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Revisão de ‘The Unbearable Weight of Massive Talent’: Nicolas Cage e Pedro Pascal mostram seus lados bobos

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Cage realmente interpreta um personagem chamado Nick Cage, mas os clipes de seus filmes criteriosamente espalhados dispensam quaisquer dúvidas sobre quem ele deveria ser, mesmo que ele esteja interpretando (espero) uma versão exagerada de si mesmo.

Quanto a outros marcos cinematográficos, Cage afirma ou é informado mais de uma vez que ele é uma estrela de cinema, não um ator, ecoando a estrela de Peter O’Toole em “Meu Ano Favorito”, que certamente se qualifica como boa companhia, mesmo que o filme não t escalar essas alturas.

Dirigido e co-escrito por Tom Gormican (que tem outro longa em seu crédito), o filme exige que Cage seja um esporte extremamente bom, apresentando-o como uma estrela quase fracassada, perdendo o que ele continua descrevendo como o possível papel de um vida. Sua ex-esposa (Sharon Horgan) e sua filha adolescente (Lily Sheen) fazem muitas reviravoltas ao seu redor, falando sobre as ofensas do passado graças à sua auto-absorção como ator.

Vivendo em um hotel e precisando de dinheiro, Cage relutantemente concorda em participar da festa de aniversário de um superfã rico na Espanha por um pagamento robusto, apesar de estar infeliz com a perspectiva. Mas o dito fã, Javi (Pascal), traz muita bagagem para a situação como o conhecido chefe de um cartel do crime, com um par de agentes do governo dos EUA (Tiffany Haddish e Ike Barinholtz, ambos subempregados) em sua cola.

Cage, assim, tem a chance de viver os papéis de espionagem que ele desempenhou de verdade, um cenário que ele aborda com zelo de método e uma quantidade não pequena de terror. O trabalho disfarçado é ainda mais complicado pelo fato de ele se relacionar com Javi, compartilhando não apenas o amor por filmes (e não por acaso, ele), mas gostos semelhantes que Javi traz para seu sonho de trabalhar com Cage, provocando debates divertidos sobre se ainda há espaço para desenvolver um verdadeiro drama dirigido por personagens.

O que realmente faz o filme funcionar é essa interação entre os protagonistas, equilibrando sua postura machista, a respectiva carência e a improvável amizade que emerge dessa mistura. Pascal também consegue mostrar um lado mais leve que ele exibiu recentemente com menos sucesso em “The Bubble” da Netflix (um filme muito pior), criando um desejo de ver o Mandaloriano se livrar de sua casca de durão com mais frequência.

Quanto a Cage, sua performance a todo vapor (literalmente, dada a quantidade de gritos que ele faz) hilariamente abraça uma imagem de narcisismo de celebridade, melhor exemplificada por sua reação de atordoamento ao silêncio quando vê a réplica em tamanho real de Javi dele, logo antes de ele se oferecer para comprá-lo.

Como seu título, “O peso insuportável do talento maciço” se torna uma coisa boa demais no final, mas até então, acumulou boa vontade suficiente para fechar o negócio. E embora possa haver um apetite teatral limitado nos dias de hoje para o filme dirigido por personagens que Nick e Javi desejam fazer, deve haver algum espaço para isso.

“The Unbearable Weight of Massive Talent” estreia em 22 de abril nos cinemas americanos. É classificado como R.

Fonte: cnn.com

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