Depp, conhecido por seu trabalho na franquia “Piratas do Caribe”, está processando Heard por US$ 50 milhões em um tribunal do condado de Fairfax, na Virgínia, por causa de um editorial do Washington Post de 2018 no qual escreveu sobre sua experiência com abuso doméstico.
A matéria foi publicada cerca de dois anos depois que Heard alegou que Depp machucou seu rosto depois de jogar um telefone nela em sua casa em Los Angeles. Depp negou a alegação e não foi acusado de nenhum crime.
Depp não foi referido pelo nome no artigo de Heard. Ainda assim, Depp afirma que isso levou a perdas financeiras para ele, incluindo ser retirado de futuros filmes “Piratas do Caribe” depois que ele liderou a franquia por 15 anos.
Depp e Amber se conheceram no set de “The Rum Diary” em 2009, se casaram em 2015 e se envolveram em uma separação contenciosa por meses, com acusações de mau comportamento feitas por ambos os lados.
Heard não teve sucesso em suas tentativas de arquivar o processo. Ela entrou com uma ação de difamação de US$ 100 milhões contra Depp em 2020, que está em andamento.
Os advogados do grupo de jornais argumentaram em documentos judiciais que Depp “espancou sua esposa Amber Heard, fazendo com que ela sofresse ferimentos significativos e, ocasionalmente, a levasse a temer por sua vida”, citando evidências, incluindo fotos, gravações de áudio e mensagens de texto do próprio Depp. .
Durante o julgamento, Depp disse que as alegações do tablóide de que ele era violento com Heard eram “completamente falsas”.
O juiz Andrew Nicol disse em seu julgamento que as alegações do jornal se mostraram “substancialmente verdadeiras”.
Heard postou uma nota antes do julgamento de difamação atual em suas contas de mídia social verificadas, escrevendo “Eu nunca nomeei [Depp], em vez disso, escrevi sobre o preço que as mulheres pagam por falar contra os homens no poder. Continuo pagando esse preço, mas espero que, quando este caso terminar, eu possa seguir em frente e Johnny também.”
“Eu sempre mantive um amor por Johnny e me traz muita dor ter que viver os detalhes de nossa vida passada juntos na frente do mundo”, escreveu ela. “Neste momento, reconheço o apoio contínuo que tive a sorte de receber ao longo desses anos e, nas próximas semanas, me apoiarei mais do que nunca”.
Rob Picheta, da CNN, contribuiu para este relatório.
